Introdução 

A Revolução Industrial do século XIX e o crescimento da agricultura nos últimos séculos iniciaram algumas das profundas mudanças ambientais. Um dos efeitos mais significativos que pode ser notado em toda biosfera é o rápido aquecimento global.

A queima de combustíveis fósseis provindos de indústrias, equipamentos agrícolas e automóveis são outros fatores que aumentam a quantidade de CO2 presentes na atmosfera. Deve-se lembrar que o gás carbônico (CO2) presente na atmosfera não é nenhum fato novo, já que a respiração celular, presente em todos os seres vivos, libera quantidades razoáveis de gás carbônico. Mas grande parte deste gás carbônico produzido através da respiração celular é removido através da fotossíntese.

Através de medidas realizadas em estações localizadas em áreas espalhadas pelo mundo inteiro (Havaí, Alasca, Samoa Ocidental e Antártida) são feitas medidas extremamente precisas desde 1958 até os dias de hoje.

O gás carbônico é um dos gases capazes de reter o calor e contribuir para o aquecimento global da Terra, mais conhecido popularmente como o efeito estufa. O gás carbônico é capaz de absorver raios infravermelhos e diminuir o escape destes raios da Terra. Outros gases com propriedades semelhantes são o metano e o óxido nitroso. Os fatores que contribuem para a presença destes gases é o mesmo do gás carbônico (consumo de combustíveis fósseis em indústrias e equipamentos motorizados).

Apesar de prejudicar, deve se ressaltar que o efeito estufa é necessário para a vida terrestre, já que sem ela, a temperatura da superfície terrestre raramente passaria de - 18° C. Do mesmo jeito, a temperatura terrestre com excesso de gases estufa acarretam em aquecimento global da Terra. Estudos de mudanças climáticas feitas por climatólogos mostraram previsões de que a daqui a mais aproximadamente 50-100 anos, na atual taxa de gás carbônico presente no ar, temperaturas atmosféricas subirão de 2 a 5°C. É possível que deste modo a população de bactérias anaeróbicas cresça e haja maior produção de gás carbônico e metano.

Com esta pequena variação de temperatura, isso seria o suficiente para derreter todo o gelo polar e aumentar em um grau significativo o nível do mar. Estudos realizados pela UNIP (United Nation's Intergovernmental Panel) na área de mudanças climáticas chegaram a conclusão que este aumento de temperatura seria capaz de aumentar o nível do mar em um metro (1 m) ou mais, até o final do século XXI.

Para conter este desnível, será necessário a construção de diques e pôlderes em regiões costeiras, como os atualmente existentes na Holanda, que é um país abaixo do nível do mar. Além disso, a quantidade de chuvas será maior e as florestas das regiões semi-áridas, com o aumento das chuvas deixarão de existir, transformando-se em desertos.
 


L@PEQ - FEUSP
Atividade CA-6: Explicaçâo do Efeito Estufa