Redução - Desde 1988, os carros vêm ficando cada vez menos poluentes no Brasil. Naquele ano, foi adotada a primeira etapa do Programa de Controle da Poluição Veicular (Proconve), que limitava a 24 g/km a emissão de CO. Antes, o nível de emissão dos carros novos era de 30 g/km, subindo para 40 g/km com poucos anos de uso. O programa também estabeleceu limites para outros gases, como os hidrocarbonetos e os óxidos de nitrogênio. Para atingir esses índices, as montadoras só precisaram fazer alguns ajustes no carburador dos carros. A partir de 1992, a tolerância de emissão de CO caiu para 12 g/km. Para chegar a esse nível, as montadoras tiveram de escolher entre o sistema de injeção eletrônica de combustível (que substitui o carburador) e o catalisador, equipamento instalado no escapamento do carro, que acelera reações químicas de modo a transformar os gases tóxicos em substâncias menos nocivas. A etapa final do Proconve teve início em 1º de janeiro de 1997. Desde essa data, os carros de passeio não podem despejar mais do que 2 g de CO na atmosfera a cada quilômetro. No início deste ano, a exigência foi estendida aos automóveis comerciais. Para chegar a esse índice, idêntico ao de países mais desenvolvidos, as montadoras foram obrigadas a adotar injeção eletrônica e catalisador em todos os carros. Segundo Henry Joseph Jr., atualmente os carros saem de fábrica emitindo em média 1 g/km de CO. Depois de rodar 50 mil quilômetros, o nível de emissões não se pode elevar mais do que 10%.