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Internet e Multimídia Interativa no processo ensino-aprendizagem.

Panacéia eletrônica ou ferramenta instrucional?

Nilbo Ribeiro Nogueira

 

Introdução

A agilidade com que as ferramentas tecnológicas surgem no cenário atual é fantástica e, ao mesmo tempo, assustadora.

Fantástica enquanto perspectiva evolutiva para muitas áreas profissionais. Assustadora para as áreas onde não ocorre sincronia entre a agilidade evolutiva e a lentidão quanto a assimilação das novidades.

No cenário educacional, com os velhos e enrraigados paradigmas, essa velocidade pode ser mais um motivo de preocupação do que propriamente de possíveis benefícios. Sendo assim, faz-se necessário explorar mais as possibilidades de sua utilização em uma concepção sólida, consistente e fundamentada pedagogicamente, para não correr o risco de explorar o tecnicismo, deixando à margem o caráter pedagógico.

A fundamentação, a capacitação, o planejamento de metas e objetivos, a postura do educador e o papel do aprendiz devem, sem dúvida, ter caráter prioritário diante da euforia para a utilização dessas ferramantas tecnológicas e, também das possibilidades de integração da tecnologia com a pedagogia, de forma descontextualizada.

Caminhos para a práxis educacional

Estamos em um estágio, onde não é mais necessário questionar se as novas tecnologias podem ou não trazer benefícios à área educacão.

O momento está para a reflexão e investigação da forma e do conteúdo.

As diversas experiências comprovam que, se o foco ficar centrado na tecnologia como fim, podem ser frustradas as expectativas. Os problemas técnicos, o alto custo dos equipamentos, a constante necessidade de upgrade, as alterações de versão dos softwares e, até mesmo, a incapacidade dos profissionais em manterem-se atualizados, formam um conjunto de pontos negativos que impossibilitam a viabilização de uma práxis para sala de aula.

Por outro lado, quando o foco é utilizar a tecnologia enquanto ferramental auxiliar no processo de ensino-aprendizagem, as expectativas podem, em alguns casos, ser até superadas.

 

Algumas críticas às formas de utilização da Web

Laurie A. Quinlan (1996) comenta em seu artigo algumas críticas quanto a utilização de forma simplista da Web em sala de aula. Como por exemplo:

  • Falta de organização lógica das informações.

Este, parece ser, um dos pontos cruciais na utilização da Web, pois ela é incontestavelmente uma rica fonte de informações, porém quando acessadas de forma isolada e descontextualizada, dificilmente poderão se transformar em conhecimento.

A possibilidade de navegação de forma não linear na Web propicia, ao aluno, a chance de realizar suas investigações por múltiplas ramificações, não os limitando a um percurso rígido e inflexível. O que pode ser um ponto favorável, mas também, representar dificuldade para o aprendiz, quando essa não linearidade apresentar-se de forma não lógica, oriundas de deferentes fontes que, muitas vezes, não estão preocupadas com a estrutura lógica.

Cabe portanto, como uma das únicas alternativas, do professor, orientar o aprendiz na organização lógica das informações coletadas na Web.

Outro ponto crítico, comentado por Quinlan, refere-se à atratividade do diferencial do conteúdo da Web, que pode levar o aprendiz à dispersão e, por conseqüência, a perda de tempo quando na realização de suas pesquisas. Se por um lado isso pode ser encarado como ponto negativo, a repreensão e o direcionamento linear, induzindo o aprendiz a pesquisar por caminhos pré estabelecidos, pode gerar um prejuízo ainda maior o processo de investigação.

Como último ponto crítico, Quinlan menciona que:

  • As informações contidas na Net são questionáveis quanto a sua veracidade e credibilidade.

Essa nos parece ser uma crítica incontestável, já que as informações disponibilizadas na Web não sofrem nenhum tipo de crivo. São colocadas com diferentes objetivos, tais como: comercial, institucional, educacional etc., o que nos sugere que essa disponibilização pode ser extremamente parcial..

Evitar essa situação só depende da possibilidade de seleção das informações por parte do aprendiz. Fator esse que, de certa forma, pode propiciar até o desenvolvimento do seu caráter crítico e reflexivo.

 

A contraposição da Multimídia Interativa versus Web

Se por um lado existem críticas à forma, veracidade e credibilidade das informações contidas na Web, quando a questão é a utilização de programas com recursos da multimídia interativa, tais críticas são minimizadas.

De uma certa forma esses programas, já possuem informações que, subentende-se, estão filtradas, isentas da possibilidade de baixa credibilidade e falta de veracidade.

Resta apenas questionar se a quantidade e a qualidade das informações ali contidas têm o nível pedagógico necessário.

Os mais recentes programas em multimídia são arquitetados de forma não linear e possibilitam, na medida do possível, uma certa interatividade do usuário/aprendiz, o que sem dúvida é fator de grande influência no processo de aprendizagem.

Tal qual a utilização da Web, os Programas em Multimídia só serão de real valor, quando adequadamente inseridos no contexto em que estão sendo utilizados.

 

A Interatividade do aprendiz nos Documentos Web e Programas em Multimídia

Em ambos os casos, o aprendiz pode assumir simplesmente o papel de mero usuário. E neste caso estar sendo receptor de dados e informações já prontas e predefinidas pelo projetista do software e/ou documento Web.

Os softwares em multimídia possuem interatividade na medida planejada pela engenharia de sua estrutura, o que pode ser em alguns casos extremamente limitada.

Nos documentos Web, a interatividade pode ser ainda mais questionável, já que a maioria desses documentos não são planejados e estruturados para esse fim.

Essa (pseudo)interatividade acarreta um grande prejuízo à comunicação a falta do feedback por parte do aprendiz.

Um processo ideal de comunicação, visando a aprendizagem, não pode ser uma via de mão única, onde o aluno limita-se apenas em "receber" na medida preestabelecida pela interatividade, e pouco, ou nada, "devolver".

Mesmo com essas limitações, tanto os documentos Web como os Programas em Multimídia, podem ser de grande valia, se contextualizados numa proposta pedagógica que possa ser favorecida por esses recursos.

 

Estabelecendo uma proposta de maior interatividade do aluno com os ferramentais tecnológicos

Hedberg, Brown e Arrighi ( 199..) apresentam uma possibilidade, na qual o aluno não é apenas o usuário, mas sim o produtor dos documentos Web e dos Programas em Multimídia Interativa.

Neste caso, o foco não estaria simplesmente na aprendizagem técnica para a elaboração deste material, ou seja, a preocupação não é na natureza do produto, mas sim no processo.

Esse processo é que conduzirá o aprendiz à construção de seu conhecimento.

Quando o aprendiz se coloca numa postura de "produtor/autor", a interatividade não será observada e mensurada no produto final, mas sim nas múltiplas possibilidades ocorridas durante o processo.

A aquisição de conteúdos acadêmicos também será privilegiada nesse processo, pois enquanto "produtor/autor" do documento Web ou do Programa em Multimídia, o aprendiz terá que estabelecer a estrutura do material em elaboração, ordenar de forma lógica e seqüencial as informações coletadas, representando-as de acordo com a sua ótica de conhecimento, elaborar a arquitetura de seu produto, criar o designer mais adequado para a representação do conteúdo e, por fim, ainda demonstrar suas habilidades e domínios tecnológicos.

Todas as etapas desse processo, darão significado ao trabalho do aprendiz , quanto ao produto final.

Desse modo, sua postura não é de mero e passivo usuário, mas sim de autor, aquele que investigou, e que ativamente conquistou aquisições, estruturou suas descobertas e esquematizou a melhor forma de apresentá-las, dando significado à sua aprendizagem.

Esse processo, necessariamente, deverá ocorrer em equipe propiciando ao aprendiz a possibilidade da troca com seus pares.

Enquanto "produtor/autor", o aprendiz, além de todas as aquisições já mencionadas, no decorrer do processo descobrirá também novas formas de expressão e comunicação.

O velho paradigma educacional sempre elegeu a linguagem oral e escrita como a principal, senão a única, forma de expressão, mas numa perspectiva de criação de material em multimídia, o aprendiz se apossará e utilizará outras formas de expressão, como a forma gráfica, a expressão musical, a estética etc.

Essas possibilidades de trabalho em diferentes áreas e utilização de diferentes formas de expressão, poderá, ainda, auxiliar o aprendiz no desenvolvimento e/ou potencialização de seu espectro de competências.

 

A dinâmica de trabalho com Projetos, uma alternativa para a práxis

Diante das diferentes possibilidades apresentadas, a postura do aprendiz como "produtor/autor" de seus documentos Web e/ou Programas em Multimídia, como forma representativa de suas aquisições, parece-nos o melhor meio tecnológico de participar ativamente do processo de construção do conhecimento.

Resta, portanto, estabelecer uma forma, uma dinâmica ou um procedimento para efetivação desses materiais.

Os Projetos Temáticos podem articular todas essas etapas no processo de produção/autoria.

Considerando-se a concepção de Projetos como sendo: Uma ação de investigação, onde o aprendiz passa por diferentes etapas intermediárias até alcançar a fase final que é a criação ou concepção do produto final, que representa a expressão de todos seus conhecimentos adquiridos nesse processo; poderemos exemplificar as etapas da seguinte forma:

1ª Etapa – Planejamento:

Momento em que o aprendiz estabelece os primeiros procedimentos, tais como: "o que", " quando", "onde", "como" etc.

Desta forma, o aprendiz já começa a estabelecer uma seqüência lógica de como será a estrutura ou arquitetura de seu documento/produto final, bem como a disposição dos conteúdos referentes ao tema em questão.

2ª Etapa – Montagem e Execução:

Planejada a estrutura ou arquitetura de seu documento/produto, o aprendiz nessa fase inicia seu processo de investigação propriamente dito, acessando a Internet, utilizando enciclopédias em CD Rom, trocando e-mail com outros membros da equipe, coletando informações em sites específicos, participando de listas de discussões, consultando virtualmente experts no assunto objeto de investigação etc.

Está é uma etapa que se estende até o aprendiz sentir que já possui domínio suficiente de todas as informações necessárias sobre o tema investigado, quando então, nesse momento, inicia seu processo efetivo de elaboração do documento/produto.

Este momento específico refere-se à formatação de seu produto final e a utilização máxima dos recursos tecnológicos em prol desta criação.

É possível que cada equipe tenha a necessidade de utilizar diferentes recursos tecnológicos, linguagens ou softwares de autoria para produzir seu documento/produto final.

3ª Etapa – Depuração:

Estando o aprendiz com seu produto aparentemente acabado ou em fase final, é importante o professor oportunizar um momento de "olhar analítico".

Este momento é exatamente aquele onde o aprendiz deverá olhar seu produto, supostamente acabado, e refletir sobre as seguintes questões:

  • Meu documento Web ou programa multimídia está bom?
  • Seu conteúdo está representando todas as minhas aquisições de conhecimento?
  • Seu designer ou estrutura tem forma adequada?
  • Falta complementar alguma coisa?
  • Meu produto possui áreas e informações desnecessárias?
  • Outras questões pertinentes.

Respondida essas e outras questões, o documento/programa poderá sofrer as alterações que foram julgadas necessárias.

A oportunização dessa fase, faz com que o aprendiz estabeleça um olhar mais analítico sobre seu trabalho, buscando a melhoria e a qualidade de seu produto final.

4ª Etapa – Apresentação:

Nesta etapa, toda a criação e depuração já foram realizadas, bastando portanto o aprendiz expor, apresentar ou disponibilizar na Rede o seu trabalho.

Após todas essas etapas percorridas nesse processo, se faz necessário que o aprendiz possa apresentar à comunidade (amigos, professores, experts do assunto tratado, internautas etc.) seu produto final.

As estratégias para essa apresentação já deveriam ter sido anteriormente discutidas na etapa de planejamento, podendo ser utilizado: softwares de apresentação, recursos de CU SeeMe, criação de Home Page específica para esse fim etc. Fica a cargo desta nova fase apenas a operacionalização do processo de apresentação.

Nesse processo de apresentação/exposição o professor poderá estar realizando também a avaliação, não só do produto final em si, mas, principalment,e de tudo o que foi aprendido durante esse processo, e que nesse momento está sendo colocado à prova diante dos espectadores da apresentação.

5ª Etapa - Análise e Crítica

Considerando-se as etapas de utilização dos recursos tecnológicos na elaboração de um produto, esse processo poderia terminar na etapa anterior, porém como a preocupação não é apenas a de cunho tecnológico, mas principalmente, o pedagógico, esse processo deverá ainda percorrer mais uma etapa.

Nesta última etapa o professor poderá mediar uma sessão de (auto) crítica e de (auto) avaliação, onde topos os Projetos da turma e todos os produtos serão minuciosamente examinados

Este momento tem como finalidade a análise e reflexão sobre o produto final, questionando sua qualidade e apresentando soluções de melhoria para aos próximos e subsequentes Projetos e produtos.

Todas essas etapas apresentadas de forma, naturalmente, sequenciada colocam os recursos tecnológicos no devido lugar, ou seja, utiliza-os como meio e não como fim, já que nesse processo objetiva-se a aquisição, a construção do conhecimento e a aprendizagem principalmente dos conteúdos acadêmicos, tratados no Projeto em questão.

 

Rumo a excelência com os Projetos Interdisciplinares. A Web enquanto mediadora desse Processo.

Desde a década de 70, que a interdisciplinaridade vêm sendo discutida nos meios acadêmicos.

Embora já estabelecidas uma definição, uma metodologia e uma teoria, sua prática no ambiente escolar ainda é muito questionável quanto a real e correta utilização do conceito interdisciplinar.

Muito desse "fracasso" se deve, por exemplo, pela desestruturação do professor diante do fato de agir não só como um especialista, mas sim como um elemento polivalente frente as situações onde o mais importante não é o seu conteúdo acadêmico, mas sim o processo ou o tema de investigação do Projeto.

Segundo Japiassu (1976, p.74) :

" ... a interdisciplinaridade se caracteriza pela intensidade das trocas entre os especialistas e pelo grau de integração real das disciplinas, no interior de um projeto específico de pesquisa."

A (pseudo) prática interdisciplinar encontrada no ambiente escolar, parece não refletir exatamente a questão da troca entre os especialistas, o que por conseqüência não propicia a integração das disciplinas.

Esta é uma situação a muito encontrada no ensino presencial. Vale portanto começarmos a refletir como ela se dará em uma estrutura de ensino virtual.

Algumas questões podem ser levantados em um primeiro momento, tais como:

  • Se a interdisciplinaridade não estiver ocorrendo pela falta de troca entre os especialistas da escola onde o Projeto está sendo realizado, não seria possível buscar o intercâmbio com especialistas de outras escolas?
  • A Web não poderia ser o canal para a troca e intercâmbio entre esses especialistas?
  • O Projetos temáticos não poderiam ser trabalhados de forma interdisciplinar com diferentes escolas e diferentes especialistas, utilizando-se a Web como mediadora desse processo?
  • A possibilidade de um trabalho de caráter interdisciplinar envolvendo diferentes especialistas e diferentes escolas plugados na Rede não daria melhor qualidade ao processo de ensino-aprendizagem?
  • Haveria necessidade de se estabelecer um novo conceito de interdisciplinaridade via Web?

Considerando-se ainda a atitude interdisciplinar mencionada por Fazenda (1998, p.82):

"... uma atitude diante de alternativas para conhecer mais e melhor (...) atitude de reciprocidade que impele à troca(...) atitude de humildade diante da limitação do próprio saber, atitude de perplexidade ante a possibilidade de desvendar novos saberes, atitudes de desafio, desafio diante do novo, desafio de redimensionar o velho..."

Podemos destacar como possível causa da inviabilidade do processo interdisciplinar, a falta de humildade do professor em apresentar as limitações do próprio saber.

A afirmação humilde do "não saber" diante dos seus pares pode ser o motivo propulsor da resistência de muitos educadores em praticar a interdisciplinaridade.

Vale portanto mais algumas reflexões:

  • Por não ser necessário a identificação pessoal dos diferentes especialistas envolvidos no Projeto na Web. Não seria esse um bom motivo para quem não se posiciona com uma atitude humilde, citada por Fazenda, agora participar do Projeto?
  • A ausência da situação de declaração do "não saber" face to face, propiciada pela Web, não facilitaria o processo para especialistas?

Essas e tantas outras perguntas deverão estar em pauta quando a discussão for a utilização das novas tecnologias como ferramenta instrucional no processo de ensino-aprendizagem.

Um novo "pensar" sobre a Interdisciplinaridade deverá estar presente nas investigações dos novos atores, membros dessa "nova sociedade virtual de educadores".

Não basta portanto querer euforicamente se apossar dos novos recursos tecnológicos se não forem estabelecidos metas e objetivos educacionais. O recurso enquanto recurso por si só em nada poderá auxiliar a aprendizagem do aluno.

Somente quando estabelecido um processo real de integração entre a tecnologia e a educação, quando conseguirmos dar conta de teorias e conceitos para uma concepção mais globalizada e virtual para a educação, é que as novas tecnologias poderão oferecer o máximo de eficácia ao processo de aprendizagem.

Conclusão

A necessidade da utilização das novas tecnologias no ambiente escolar é inquestionável. Todavia, resta-nos questionar como, efetivamente, apossar-se desses fantásticos recursos e integrá-los como ferramental auxiliar no processo ensino-aprendizagem.

O estabelecimento de um procedimento de investigação, de acordo com a dinâmica de trabalho com Projetos, pode auxiliar a criar o posicionamento e os adequados papeis dos diferentes atores - aprendiz, professor, recursos tecnológicos, conceitos e teorias etc - existentes no processo de qualificação da aprendizagem.

A reflexão e a quebra de paradigmas se faz necessária para a releitura dos conceitos e teorias à luz da utilização das novas tecnologias disponíveis. Somente a mudança de postura do profissional de educação poderá auxiliar a perfeita integração da tecnologia com a educação.

 

Citações:

F. A. QUINLAN: "Customizing Web Documents for the Classroom" . TECHTRENDS mar, 27-30.

J. HEDBERG; C. BROWN and M. ARRIGHI (1997): " Interactive Multimedia and Web-Based Learning:      Similarities and Differences". In Web-Based Instruction, ed. B.H. KHAN, Educ. Tech. Pub., EnglewoodCliffs. 

JAPIASSU, Hilton: Interdisciplinaridade patologia do Saber. Rio de Janeiro. Imago, 1976.

FAZENDA, Ivani (ord): Didática e Interdisciplinaridade. São Paulo. Papirus, 1998.

Bibliografia de apoio:

LÉVY, Pierre: As Tecnologia da Inteligência. São Paulo. Editora 34.

NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro: Uma prática para o desenvolvimento das Múltiplas Inteligências – Aprendizagem      com Projetos. 2ª ed., São Paulo. Érica, 1998.

NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro: Interdisciplinaridade Aplicada. São Paulo. Érica, 1998.

PONTE, João: O computador e o trabalho com projecto. Projecto MINERVA – Departamento de Educação      da Faculdade de Ciências e Letras de Lisboa.

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