- Praticar a EAD como outra opção que se
oferece ao educando para sua formação ou qualificação
Não pode ser encarada apenas como um
substitutivo do sistema educacional presencial, em consequência das deficiências que este
apresenta. A educação é um direito de todos e portanto, oferecer uma alternativa de
qualidade para que todos possam exercê-lo é um compromisso e uma obrigação do Estado
para com a sociedade.
- Lidar com a EAD menos como um trunfo ou
estratégia política e mais como oportunidade de democratizar a educação
É necessário combater o pragmatismo
imediatista e fazer da EAD um caminho real de formação do cidadão e de socialização
de conhecimentos, de democratização dos bens culturais e técnicos produzidos pela
sociedade. A EAD é um dos poderosos instrumentos de cidadania e de integração social
pois permite a todos realizar, e ao trabalhador em particular a continuar, sua formação
e educação.
- Evitar intimidações ou encantamentos
ingênuos.
É necessário aprender a conviver com as
novas tecnologias; é necessário ousar aprender, sem timidez, com o olhar no horizonte,
para onde caminha a sociedade, o progresso, mas com os pés calcados na realidade social e
para a realização do bem comum, onde todos se percebam como cidadão livres e
responsáveis.
- Levar em conta as condições de estudo do
educando, para definir os recursos tecnológicos que farão a mediação dos conteúdos
abordados.
Os recursos tecnológicos que viabilizam a
comunicação entre educador e educando precisam ser escolhidos, também, em função da
possibilidade que o educando tem de acesso a ele. Enquanto os materiais impressos têm um
grande potencial de acesso pela maioria absoluta de educandos, as tecnologias de
comunicação de última geração têm um enorme poder de exclusão, tanto pelo seu custo
quanto pelas exigências de implementação.
- Priorizar, na organização e estruturação
de iniciativas EAD, as preocupações com o ser humano.
É comum constatar-se que as preocupações
nas fases de planejamento e implementação de iniciativas EAD centram-se mais em
questões técnicas, econômicas e de controle burocrático do que em questões referentes
aos educandos e suas necessidades, preferências ou comodidade.