EAD: meu caminho, sua companhia...

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Pedras e pedregulhos

 

Construir e reconstruir caminhos envolve, sempre, enfrentar e superar obstáculos, o que só é possível mediante o reconhecimento de sua existência. Há obstáculos...e obstáculos... Os previsíveis – porque já são conhecidos - impõem responsabilidades àquele que constrói caminhos: realizar ações no sentido evitar seu surgimento ou preparar-se, reunindo forças, para superá-los quando surgirem.

No âmbito da EAD muitos são os obstáculos a enfrentar e, entre esses, muitos já são velhos conhecidos, o que permite estar preparado para enfrentá-los, garantindo que algumas condições de sucesso estejam estabelecidas já no início da caminhada.

  • Lidar com os preconceitos em relação à modalidade
  • Tratar a EAD como uma qualificação social e não simplesmente como uma técnica a ser aplicada
  • É necessário mostrar capacidade de produzir uma educação de qualidade, voltada para o todos os cidadãos, que não seja tratada simplesmente como um "bem econômico" e em que o educando não seja tratado como "cliente" a quem se deve vender uma mercadoria, um conhecimento, uma habilidade.

  • Praticar a EAD como outra opção que se oferece ao educando para sua formação ou qualificação
  • Não pode ser encarada apenas como um substitutivo do sistema educacional presencial, em consequência das deficiências que este apresenta. A educação é um direito de todos e portanto, oferecer uma alternativa de qualidade para que todos possam exercê-lo é um compromisso e uma obrigação do Estado para com a sociedade.

  • Lidar com a EAD menos como um trunfo ou estratégia política e mais como oportunidade de democratizar a educação
  • É necessário combater o pragmatismo imediatista e fazer da EAD um caminho real de formação do cidadão e de socialização de conhecimentos, de democratização dos bens culturais e técnicos produzidos pela sociedade. A EAD é um dos poderosos instrumentos de cidadania e de integração social pois permite a todos realizar, e ao trabalhador em particular a continuar, sua formação e educação.

  • Evitar intimidações ou encantamentos ingênuos.
  • É necessário aprender a conviver com as novas tecnologias; é necessário ousar aprender, sem timidez, com o olhar no horizonte, para onde caminha a sociedade, o progresso, mas com os pés calcados na realidade social e para a realização do bem comum, onde todos se percebam como cidadão livres e responsáveis.

  • Levar em conta as condições de estudo do educando, para definir os recursos tecnológicos que farão a mediação dos conteúdos abordados.
  • Os recursos tecnológicos que viabilizam a comunicação entre educador e educando precisam ser escolhidos, também, em função da possibilidade que o educando tem de acesso a ele. Enquanto os materiais impressos têm um grande potencial de acesso pela maioria absoluta de educandos, as tecnologias de comunicação de última geração têm um enorme poder de exclusão, tanto pelo seu custo quanto pelas exigências de implementação.

  • Priorizar, na organização e estruturação de iniciativas EAD, as preocupações com o ser humano.
  • É comum constatar-se que as preocupações nas fases de planejamento e implementação de iniciativas EAD centram-se mais em questões técnicas, econômicas e de controle burocrático do que em questões referentes aos educandos e suas necessidades, preferências ou comodidade.


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