espontaniedade.jpg (8370 bytes)


index.jpg (6244 bytes)

introducao.jpg (6077 bytes)

eletricidade.jpg (6230 bytes)

experiencia.jpg (6199 bytes)

pilhaseca.jpg (6029 bytes)

reacao.jpg (5817 bytes)

exercicio.jpg (6053 bytes)

galvanoplastia.jpg (6442 bytes)

bibliografia.jpg (6221 bytes)

Você deve ter percebido quando construiu a pilha de Daniel que as reações aconteceram espontaneamente, ou seja não houve necessidade de fornecer energia para que acontecesse a reação pelo contrário as reações é que produziram energia. Nos acumuladores foi visto que também ocorre uma reação espontânea que gera energia e só é necessário fornecer energia para o acumulador quando se quer inverter as reações. Assim as reações no acumulador que produzem energia elétrica são espontâneas e as reações que chamamos de inversas não são espontâneas pois precisam que se forneça energia para que elas ocorram.

Portanto através dos tipos de pilhas que estudamos até agora podemos concluir que pilhas e baterias são constituídas de reações químicas expontâneas que produzem energia elétrica. Assim sempre que tivermos uma reação expontânea onde uma espécie doa elétrons e outra recebe elétrons podemos ter uma pilha. Será então que existe algum modo de prever sem se fazer experimentos se duas substâncias quando colocadas em contato podem formar uma pilha?

Numa pilha a reação espontânea acontece por causa de um diferença de potencial existente entre as substâncias. Diferença de potencial (ddp), tensão e voltagem são sinônimos. A ddp de uma pilha depende da intensidade de corrente elétrica que a percorre. Quanto maior a intensidade de corrente, menor será a sua ddp. Chama-se força eletromotriz (fem) à ddp da pilha quando não há passagem de corrente elétrica.

A ddp de uma pilha é a medida da capacidade de um gerador de impulsionar elétrons através de um circuito externo (fio que liga os dois eletrodos). Em nosso estudo vamos supor que a intensidade de corrente seja muito pequena ; daí os termos força eletromotriz e diferença de potencial serem usadas como sinônimos.

Visto ser impossível determinar o potencial de um eletrodo isolado, por não constituir uma pilha e portanto não haver diferença de potencial, foi necessário criar um eletrodo padrão, de potencial conhecido. O elemento escolhido foi o hidrogênio, por combinar-se com a maioria dos elementos da tabela periódica e com o qual construiu-se um eletrodo, montado sobre uma placa de platina recoberta com pó de platina sobre o qual se passa uma corrente de hidrogênio a pressão de 1 atm e que será mergulhado em solução ácida de concentração 1 mol.L-1. A este eletrodo, construído nas condições padrão (1 atm e 1 mol.L-1) atribuiu-se arbitrariamente o potencial de zero

Voltz. Assim montaram-se eletrodos nas condições padrão dos mais diversos pares de oxi-redução e que foram associados ao eletrodo padrão de hidrogênio (EPH). Nestas condições a diferença de potencial gerada pela pilha correspondem diretamente ao potencial de oxidação ou redução do elemento associado ao EPH dependendo do sentido expontâneo de reação do mesmo. Atribui-se sinal positivo ao potencial do elemento que corresponde ao sentido expontâneo de reação do mesmo perante ao EPH. Portanto terá sinal negativo o potencial do elemento quando no sentido da reação não expontânea.

Com os valores de potencial obtidos em relação ao EPH montou-se uma tabela de potenciais. Esta tabela nos permite não só verificar se um eletrodo reage de forma expontânea com o hidrogênio mas se ele reage de forma expontânea ou não em relação a outra espécies. Nesta tabela por convenção são colocados os potenciais para as reações no sentido da redução.

Agora vamos tentar prever se, por exemplo, pode existir uma pilha com os eletrodo Mg, Mg+ e Ag, Ag+.

As semi reações de redução e seus respectivos potenciais tabelados são:

Mg2+ + 2e- à Mg -2,73V

Ag+ + e- à Ag +0,80V

Esses dados mostram que a prata tem muito mais facilidade de reduzir que o magnésio pois seu potencial de redução é muito maior que o do magnésio. Assim o que ocorrerá é a redução do Ag+ a Ag metálico e a oxidação do Mg a Mg 2+.

 

Pilha Seca              Exercícios


[Introdução]  [Eletricidade]   [Experiência]  [Pilha Seca]  [Reação]
[Exercícios]  [Eletrólise]  [Galvanoplastia] [Bibliografia]

© - 2000 Laboratório de Pesquisa em Ensino de Química
Atualizado em 09/06/2000